quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Modelagem 3D





Modelagem 3D

Tecnologia é uma coisa que me prende a atenção e esse programa é difícil, mas é um máximo! Pena que tive pouco tempo para poder mexer nele, sinceramente eu não saia da frente do computador tentando fazer coisas diferentes, fiquei por tanto tempo que meu pescoço travou e no sábado ele não mexia.


realidade aumentada - Laboratório de arte e tecnologia




Essa atividade foi a mais difícil!!! afff

Realidade aumentada é a mistura do real com a virtualidade é muito interessante e muito utilizada, mesmo sem sabermos como era que funcionava ou que se chamava ela já estava presente em nossas vidas, através de filmes, desenhos e até mesmo mercados na internet.

Acredito que a tendência é só aumentar a cada dia mais essa mistura de real com virtualidade em diversos campos como medicina, arte entre muitos outros.

Glitch Art - Laboratório de arte e tecnologia




O que mais me encanta neste curso é sua capacidade de unir passado, presente e futuro, é capacidade de a cada momento que pensamos pronto já vimos todas as possibilidades interessantes de fazer e ensinar arte na outra semana há algo ainda mais interessante e desafiador. A característica de desafiar também é surpreendente, pois quantas vezes pensamos em parar devido as dificuldades da atividade, mas quando conseguimos concluí-la entramos em um estado de êxtase, felicidade pelo resultado.

A glitch Art é uma técnica muito interessante, pois através dela conseguimos fazer imagens surpreendentes e encantadoras.

Ponta seca - Atelier de artes 3

stop motion

Laboratório de arte e tecnologia

sábado, 20 de novembro de 2010

laboratório de arte e tecnologia

simplesmente a disciplina mais interessante e difícil sem dúvidas a que eu mais gostei.

Esta atividade me fez sentir vários sentimentos o primeiro foi de ser incapaz, depois de raiva, mas quando fui pegando o jeito e como fazer o desenho não conseguia parar de fazer fiquei dois dias fazendo praticamente somente isso. A recompensa veio no final quando montei o vídeo senti o último e melhor dos sentimentos o de orgulho por fazer algo que para mim era quase impossível ficar fácil e ainda bonito. Acabei recebendo elogios aqui em casa todo mundo adorou.

Essa técnica de transformar seres humanos em desenhos é sensacional e agora pude compreender como são feitos vários filmes infantis que vemos através da união entre stop motion e a rotoscopia.



Rotoscopia

Colagraf


É a impressão de estampas feitas a partir da matriz montada com materiais alternativos como barbante, fita crepe, pepelão e muitos outros, após elaborar sua composição é necessário passar verniz esperar secar este e depois entintar a matriz colocar a folha sulfite ou canson sobre e passar na prensa ou fazer bastante pressão sobre o mesmo.

monotipia - atelier 3

Atelier de artes 3

Para mim é uma das disciplinas mais chatas, mas tudo é experiência e aprendemos muita coisa diferente e interessante.


Esta é a técnica da xilogravura

A xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.

Para fazer uma xilogravura é preciso uma prancha de madeira e uma ou mais ferramentas de corte, com as quais se cava a madeira de acordo com o desenho planejado.



quinta-feira, 19 de agosto de 2010

espécie humana


A grande qualidade da espécie humana foi a de romper com suas próprias limitações: um animal frágil, provido de insignificante força física, dominou toda a natureza e se transformou no mais temível dos predadores. Sem asas, dominou os ares; sem guelras ou membranas próprias, conquistou os mares. Tudo isto porque difere dos outros animais por ser o único que possui cultura.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Pobres alunos pobres


Entre as lembranças de minha vida, destaco a alegria de lecionar Português e Literatura no Instituto de Educação, no Rio. Começávamos nossa lida, pontualmente, às 7h15. Sala cheia, as alunas de blusa branca engomada, saia azul, cabelos arrumados. Eram jovens de todas as camadas. Filhas de profissionais liberais, de militares, de professores, de empresários, de modestíssimos comerciários e bancários. Elas compunham um quadro muito equilibrado. Negras, mulatas, bem escuras ou claras, judias, filhas de libaneses e turcos, algumas com ascendência japonesa e várias nortistas com a inconfundível mistura de sangue indígena. As brancas também eram diferentes. Umas tinham ares lusos, outras pareciam italianas. Enfim, um pequeno Brasil em cada sala.

Todas estavam ali por mérito! O concurso para entrar no Instituto de Educação era famoso pelo rigor e pelo alto nível de exigências. Na verdade, era um concurso para a carreira de magistério do primeiro grau, com nomeação garantida ao fim dos sete anos. Nunca, jamais, em qualquer tempo, alguma delas teve esse direito, conseguido por mérito, contestado por conta da cor de sua pele! Essa estapafúrdia discriminação nunca passou pela cabeça de nenhum político, nem mesmo quando o País viveu os difíceis tempos do governo autoritário.

Estes dias compareci aos festejos de uma de minhas turmas, numa linda missa na antiga Sé, já completamente restaurada e deslumbrante. Eram os 50 anos da formatura delas! Lá estavam as minhas normalistas, agora alegres senhoras, muitas vovós, algumas aposentadas, outras ainda não. Lá estavam elas, muito felizes. Lindas mulatas de olhos verdes. Brancas de cabelos pintados de louro. Negras elegantérrimas, esguias e belas. Judias com aquele ruivo típico. E as nortistas, com seu jeito de índias. Na minha opinião, as mais bem conservadas.

Lá pelas tantas, a conversa recaiu sobre essa escandalosa mania de cotas raciais. Todas contra! Como experimentadas professoras, fizeram a análise certa. Estabelecer igualdade com base na cor da pele? A raiz do problema é bem outra. Onde é que já se viu isso? Se melhorassem de fato as condições de trabalho do ensino de primeiro e segundo graus na rede pública, ninguém estaria pleiteando esse absurdo. Uma das minhas alunas hoje é titular na Uerj. Outra é desembargadora. Várias são ainda diretoras de escola. Duas promotoras. As cores, muitas. As brancas não parecem arianas. Nem se pode dizer que todas as mulatas
são negras. Afinal, o Brasil é assim. A nossa mestiçagem aconteceu. O País não tem dialetos, falamos todos a mesma língua. Não há repressão religiosa. A Constituição determina que todos são iguais perante a lei, sem distinção de nenhuma natureza! Portanto, é inconstitucional querer separar brasileiros pela cor da pele. Isso é racismo! E racismo é crime inafiançável e imprescritível...

Perguntei: qual é o problema, então? É simples, mas é difícil. A população pobre do País não está tendo governos capazes de diminuir a distância econômica entre ela e os mais ricos. Com isso se instala a desigualdade na hora da largada. Os mais ricos estudam em colégios particulares caros. Fazem cursinhos caros. Passam nos vestibulares para as universidades públicas e estudam de graça, isto é, à custa dos impostos pagos por todos brasileiros, ricos e pobres. Os mais pobres estudam em escolas públicas, sempre tratadas como investimentos secundários, mal instaladas, mal equipadas, malcuidadas, com magistério mal pago e sem estímulos. Quem viveu no governo Carlos Lacerda se lembra ainda de como o magistério público do ensino básico era bem considerado, respeitado e remunerado.

Hoje, com a cidade do Rio de Janeiro devastada após a administração de Leonel Brizola, com suas favelas e seus moradores entregues ao tráfico e à corrupção, e com a visão equivocada de que um sistema de ensino depende de prédios e de arquitetos, nunca a educação dos mais pobres caiu a um nível tão baixo. Achar que os únicos prejudicados por esta visão populista do processo educativo são os negros é uma farsa. Não é verdade! Todos os pobres são prejudicados: os brancos pobres, os negros pobres, os mulatos pobres, os judeus pobres, os índios pobres! Quem quiser sanar esta injustiça deve pensar na população pobre do País, não na cor da pele dos alunos. Tratem de investir de verdade no ensino público básico. Melhorar o nível do magistério. Retornar aos cursos normais. Acabar com essa história de exigir diploma de curso de Pedagogia para ensinar no primeiro grau. Pagar de forma justa aos professores, de acordo com o grau de dificuldades reais que eles têm de enfrentar para dar as suas aulas. Nada pode ser sovieticamente uniformizado. Não dá!
Para aflição nossa, o projeto que o Senado vai discutir é um barbaridade do ponto de vista constitucional, além de errar o alvo. Se desejam que os alunos pobres, de todos os matizes, disputem em condições
de igualdade com os ricos, melhorem a qualidade do ensino público. Economizem os gastos em propaganda. Cortem as mordomias federais, as estaduais e as municipais. Impeçam a corrupção. Invistam nos professores e nas escolas públicas de ensino básico. O exemplo do esporte está aí: já viram algum jovem atleta, corredor, negro ou não, bem alimentado, bem treinado e bem qualificado, precisar que lhe dêem distâncias menores e coloquem a fita de chegada mais perto? É claro que não. É na largada que se consagra a igualdade.

Os pobres precisam de igualdade de condições na largada. Foi isso o que as minhas normalistas me disseram na festa dos seus 50 anos de magistério! Com elas, foi assim.

*Sandra Cavalcanti
Professora e jornalista. Foi deputada federal constituinte, secretária de Serviços Sociais no governo Carlos Lacerda, fundou e presidiu o BNH no governo Castelo Branco.

sábado, 2 de janeiro de 2010

fatias....da vida!!!!!!!!

Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente…

…para você,
desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.
Para você,
desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.

Para você neste novo ano,
desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
que sua família esteja mais unida,
que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas
mas nada seria suficiente…
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada
minuto, rumo a sua felicidade!!!”


Carlos Drummond de Andrade
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