terça-feira, 13 de setembro de 2011

relações entre a química e a arte


Geralmente a química e a arte são consideradas distantes isso devido ao fato de a arte ser ligada apenas ao campo de liberdade, criatividade, intuição, e a química voltada para o rigor, razão e precisão. Mas, ambas são bem mais amplas que isso. A relação entre elas é uma das mais antigas.

Hoje a ciência está evoluindo muito, através desse texto podemos compreender que podemos fazer análises das obras de arte, ver a evolução das metodologias, a origem dos pigmentos utilizados pelo artista, saber a profundidade e espessura da camada de tinta. Impressionante tudo isso não é?

Os cientistas desenvolveram programas computacionais que tem como base a química para desvendar todos os segredos por detrás das obras de arte. Com essas análises podemos identificar também onde há desgastes, quais os tipos de pigmentos e tintas utilizados, encontrar falsificações, descobrir onde e quando foram feitos retoques.

Há muitos artistas que são admirados das experimentações, transformações e combinações que a química proporciona. Como grande exemplo, temos o artista César Expansions, que utiliza dos polímeros para fazer esculturas. Outros fazem uso da oxidação de combustíveis para a produções artísticas, como é o caso de Janis Kounellis e Yves Klein. Há também os que fazem diferentes emulsões para revelar suas fotografias, como Achim Duchow e Sigmar Polke.

Enfim, vimos que mais do que imaginamos há uma infinita ligação entre a química e a arte, para além disso, existem muitas outras coisas que não foram citadas aqui. Notavelmente as duas caminham juntas uma precisa da outra para serem espetaculares.

Monalisa Hipoliti
Química, Pedagoga e arte educadora!