quarta-feira, 17 de julho de 2013

Oficina de Monotipia

Projeto para o segundo semestre

Aulas
Trabalhar gravura.
Apresentação da técnica de monotipia.
Trabalhar método positivo e negativo.

Gravura
A gravura é uma técnica que envolve basicamente duas ações: GRAVAR e IMPRIMIR.

Nesta atividade vocês deverão concentrar a atenção no ato de IMPRIMIR para produzir estampas. 

Quem nunca brincou ou trabalhou utilizando carimbos? E as pegadas que deixamos no solo não seriam também impressões? A marca dos seus dedos deixada em vidros, espelhos, objetos são também impressas: são impressões digitais, como aquela que está na sua carteira de identidade.

A proposta tem um objetivo principal: a PESQUISA DE IMPRESSÕES. 

Mas vocês não devem se deter em carimbos prontos. O desafio é conhecer a marca que os objetos que estão ao seu redor podem deixar no papel. Observem quais objetos podem ser entintados numa almofada de carimbo, ou com pincel e tinta guache, e gerar impressões. 

Como será a imagem da impressão do fundo de uma determinada garrafa? Ou dos talheres da sua cozinha? O que acontece com uma imagem impressa? Compare-a com a sua matriz, ou seja, com o próprio objeto.

A curiosidade deverá mover a sua pesquisa!

A) Materiais necessários
- diversos objetos que possam ser carimbados
- almofada e tinta para carimbo
- pincéis
- tinta guache
- papel sulfite tamanho A4

Monotipia

Denomina-se monotipia uma placa sobre a qual uma imagem é executada com a tinta adequada. Esta imagem é impressa, tornando-se a cópia única, sendo  impossível ser obtido novamente um exemplar igual. Desta maneira, a monotipia  situa-se entre as áreas gráficas e o desenho (ou a pintura). 
A monotipia, portanto, constitui-se de um processo híbrido, entre a pintura,  o desenho e a gravura. Aproxima-se do gesto da pintura, da mancha de tinta, ou  do traço, da linha; ao mesmo tempo possui características próprias da gravura,  como a inversão da imagem. Apesar de o próprio nome esclarecer, mono (único) e tipia (impressão), ou seja, que se obtém de uma prova única, em alguns casos há  a possibilidade de se conseguir mais de uma cópia, evidentemente cada vez mais tênue, mais clara, permanecendo apenas um "fantasma"/ vestígio da imagem.

Materiais
tinta guachê
folhas
palzinhos
rolinhos
suporte: vidro ou cerâmica

Monotipia: MÉTODO ADITIVO
- Sobre uma superfície lisa e impermeável (vidro, fórmica, pedra) pintem uma imagem utilizando tinta a óleo e pincéis (o guache pode ser usado, mas como seca rápido, o trabalho tem que ser feito em maior velocidade). Terminada a pintura, coloquem uma folha de papel sulfite A4 sobre a área pintada e passem a mão suavemente nas costas do papel. Retirem o papel após a pressão exercida pela sua mão: vocês terão uma impressão de uma ESTAMPA. Falem sobre essa imagem. Repitam o exercício até atingir um bom resultado. Lembrem-se que uma boa produção geralmente não surge já nas primeiras tentativas.

3 Monotipia: MÉTODO POSITIVO
- Sobre uma superfície lisa e impermeável (vidro, fórmica, pedra) e com o rolo de gravura, estiquem uma área retangular de tinta gráfica. Caso não haja tinta gráfica no Polo, utilizem pincéis e tinta a óleo para produzir tal retêngulo. Sobre ele, deixem cair suavemente uma folha de papel sulfite ou canson. Não façam pressão com a mão! Com um cabo de pincel, tampa de caneta, pauzinhos ou outras pontas que possam produzir linhas sem deixar tinta, desenhem nas costas do papel. Evitem apoiar a mão sobre o papel. Finalizada a intervenção, retirem o papel da mesa e vocês poderão observar sua impressão em POSITIVO.

sábado, 6 de julho de 2013

Agosto mês do folclore

Projeto para agosto

O que é folclore?
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origemindígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
CurupiraAssim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
LobisomemEste mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'águaEncontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Mula-sem-cabeçaSurgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Saci-PererêO saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Tarsila do Amaral 

Trabalhar a obra fazendo perguntas:
- Quais animais aparecem na obra, porque as folhas são de coração, etc.?





sexta-feira, 5 de julho de 2013

O quarto: lugar de abrigo e identidade

Projeto para o Segundo semestre de 2013

"O quarto em Arles" (1888) é uma das pinturas mais conhecidas de Vincent Van Gogh.
O pintor holandês fez três versões da pintura referente ao seu próprio quarto na Casa Amarela, em Arles - França, nome pelo qual nomeou o lugar onde morava, tamanha era sua paixão pela cor amarela.  
Segundo o próprio artista, a obra tinha o objetivo de trazer uma sensação de repouso e descanso.
Van Gogh morou em Arles durante 15 meses, sendo esse um de seus períodos mais ricos em produção de obras de arte, assim como um dos mais lamentáveis, pois foi quando cortou a sua própria orelha.

  Através da obra de Van Gogh vamos trabalhar:
- Releitura da obra
- trabalhar o quarto das crianças
- sonhos das crianças

No final do projeto faremos uma exposição na escola para que todos possam vislumbrar as atividades dos meus alunos.


Monalisa Hipoliti